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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO: Uma análise do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI

 INTRODUÇÃO

            O desenvolvimento integral humano sempre foi um desafio. Na Grécia antiga, a poesia homérica foi um dos primeiros passos registrados da preocupação grega pela formação educacional. No século V a.C. tivemos os sofistas, voltados para uma educação técnica, baseado na retórica e com conhecimentos relativistas, ensinando o homem grego a se comportar na polis de forma ativa e objetiva. Com Sócrates, Platão e Aristóteles começou a surgir uma mentalidade mais humanísta e menos técnica. Na Idade Média, foram modificados alguns postulados. Com a escolástica a forma de educar desenvolveu-se na criação de técnicas, que fundamentaram a educação até os tempos atuais, como a fundamentalização histórica e filosófica dos fatos, seguindo uma cronologia. Nos tempos modernos, com Descartes, Newton e outros, esses postulados educacionais foram se estruturando, até chegar na contemporaneidade, trazendo questões que abrangem mais o singular, a complexidade, a interdisciplinaridade, etc.
            Esse processo educativo sempre esteve à mercê dos problemas sociais, econômicos e políticos. No Brasil, por exemplo, no período da república havia um sentimento voltado mais para o humanismo. Dessa forma as ciências humanas tinham uma dignidade e, disciplinas como a Filosofia e a Sociologia, tinham seu espaço garantido. Com a ditadura em 1964, por questões ideológicas, tais matérias foram tiradas do seio educacional e houve uma supervalorização, legalmente falando, das disciplinas tecnológicas e cientificistas. O que se queria era um espírito puramente moral e civilista.
            Os problemas modernos e contemporâneos, como o utilitarismo e o individualismo, juntamente com o capitalismo, levou o mundo a uma pragmentalização em todos os âmbitos da sociedade. Os problemas da miséria, do desemprego e as guerras, fizeram com que todos os países entrassem em crise e aumentassem as desigualdades sociais. Essa crise mundial afetou a educação, a qualidade de vida, o sistema econômico e fez com que uns poucos comandassem as rédeas do crescimento.
            De contra partida, algumas instituições tentam fazer a diferença. Uma delas é a UNESCO[1]. Ela, juntamente com a sua Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, fizeram um relatório para discutir os problemas existentes no mundo e, principalmente, refletir e propor parâmetros de mudança neste século. Uma dessas propostas foram os quatro pilares da educação, onde se tenta discutir a problemática com um intuito de abrir horizontes reflexivos para todos os campos da educação. Eles estão divididos em: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
            Acreditamos que, com a escolha desse tema, seja possível esclarecer alguns pontos da contemporaneidade e, assim, contribuir para uma melhor compreensão sobre o paradigma educacional.
      Dessa forma, nosso trabalho foi desenvolvido utilizando o método de pesquisa de natureza bibliográfica, consistindo na leitura, análise, compreensão e interpretação do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI.
            Na primeira parte faremos uma reflexão dos problemas que afetam o mundo e que atrapalham o desenvolvimento econômico, a qualidade de vida e a educação. Depois faremos uma diferenciação entre crescimento e desenvolvimento, mostrando a importância do surgimento do IDH[2]. E por fim falaremos dos quatro pilares da educação para o século XXI proposto pela UNESCO.

1 OS PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO E OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI
           
            Vivemos em um mundo onde as mentalidades dos líderes estão voltadas exclusivamente para o crescimento econômico, tecnológico e a dominação dos recursos minerais para a obtenção de matéria prima e a produção de bens. Segundo o relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, intitulado 'Educação: um tesouro a descobrir', "a riqueza mundial cresceu consideravelmente a partir de 1950 sob os efeitos conjugados da segunda revolução industrial, do aumento da produtividade e do progresso tecnológico"[3].
            Diante dos fatos, não conseguimos enxergar, na atualidade, melhorias consideráveis no âmbito da qualidade de vida das pessoas, na efetividade dos direitos e garantias fundamentais, exposta em muitas constituições dos países do ocidente, na felicidade, na vida, na fraternidade, na propriedade privada, na liberdade, na igualdade, etc., tão concretamente defendidas desde os séculos XVIII e XIX, com a independência dos EUA, com a constitucionalização dos direitos do homem, e a revolução francesa, até chegar na contemporaneidade com o sentimento de sustentabilidade entre o crescimento econômico e o meio ambiente, a defesa da mulher, das diversidades culturais e de oportunidades, inclusão digital e social, etc.
            A educação, atualmente, nunca foi tão defendida nos meios de comunicação. Pura demagogia. Até agora não vemos muita mudança, nem no método, nem na metodologia, nem na metódica. Os professores ainda se encontram com salários baixos, trabalham com o mínimo dos recursos humanos e materiais, necessários para o bom desenvolvimento docente, a infraestrutura das escolas são precárias, além de, no âmbito escolar, nos depararmos com a violência, a prostituição, as drogas e os diversos transtornos psicossomáticos, que destroem a capacidade criativa e intelectual dos alunos. Dessa forma, se torna impossível sonhar com uma transformação eficiente e eficaz dos indivíduos por meio das instituições de ensino, formadora do caráter e da personalidade dos homens, pelo menos em tese.
            Segundo o relatório da UNESCO:

O progresso técnico difundiu-se muito rapidamente: para citar apenas um exemplo, recorde-se que a informática conheceu mais do que quatro fases de desenvolvimento sucessivas no espaço de uma vida humana, e que, em 1993, as vendas mundiais de terminais informáticos ultrapassaram doze milhões de unidades. Os modos de vida e os estilos de consumo sofreram profundas transformações e o projeto de uma melhoria do bem-estar da humanidade pela modernização da economia começou a ganhar forma de modo quase universal[4].

            Não podemos mais ficar parados, esperando que o sonho moderno do 'Estado do bem-estar social' seja concretizado apenas por projetos políticos e econômicos. O crescimento não gera desenvolvimento. Todos os investimentos serviram apenas para a qualificação na vida de alguns, enquanto uma grande massa se encontra a margem desse projeto ambicioso o pensamento moderno.

1.1 O desenvolvimento social e o IDH

            Existe uma diferença muito grande entre crescimento e desenvolvimento. O crescimento tem características puramente econômicas, enquanto o desenvolvimento abrange diversas outras dimensões. Ele trata não só do aspecto econômico, mas também da expectativa de vida e da educação.  
            A visão puramente voltada ao crescimento é problemática, como afirma o relatório da UNESCO:

[...] o modelo de desenvolvimento baseado apenas no crescimento econômico revelou-se profundamente desigual e os ritmos de progressos são muito diferentes segundo os países e as regiões do mundo. Calcula-se, assim, que mais de três quartos da população mundial vivem em países em desenvolvimento e se beneficiam de apenas 16% da riqueza mundial. Mais grave ainda, de acordo com estudos da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED), o rendimento médio dos países menos avançados, que englobam ao todo 560 milhões de habitantes, está atualmente baixando. Seria por habitante 300 dólares por ano, contra 906 dólares nos outros países em desenvolvimento e 21 598 dólares nos países industrializados[5].

            É preciso pensar em desenvolvimento, não apenas em crescimento. Nesta perspectiva, foi criado o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, pelos economistas Amartya Sem e Mahbub ul Haq, onde, pelos seus estudos, se separam os países em 'desenvolvidos', 'subdesenvolvidos' e 'em desenvolvimento', analisando, nos mesmos, a taxa de expectativa de vida ao nascer, a educação e o PIB per capita.
            No site "Sempre Tops", encontramos uma tabela do ranking dos países que se encontram com os mais altos IDH´s. Nos dez primeiros lugares estão a Islândia, a Noruega, o Canadá, a Austrália, a Irlanda, a Holanda, a Suécia, o Japão, Luxemburgo e Suíça. O Brasil se encontra no 70º lugar[6].
            Sabemos que os maiores problemas que os países, que se encontram com baixos índices de IDH, como o Brasil, o Cazaquistão, o Equador, a Rússia, As Ilhas Maurício e a Bósnia-Hezergóvina[7], os últimos do ranking, enfrentam são: a corrupção, devido a falta de estruturas políticas administrativas de fiscalização e controle dos gastos públicos, e a educação, com a fata de infra estrutura e formação docente.  Isso afeta a população de um modo geral, necessitando de uma séria reforma política e uma maior abertura para as necessidades educacionais locais, onde se encontram pessoas em extrema pobreza e miséria.
            Devido às complexidades dos problemas citados, vamos nos limitar na esfera educacional, no qual nosso trabalho se direciona.
            A UNESCO, diante das diversas realidades degradantes, propôs uma forma de tentar amenizar, ou até, em um futuro distante, solucionar o problema da educação mundial. No relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, além de uma profunda análise dos problemas atuais, encontra-se os quatros pilares para a educação em nosso século. São quatro dimensões que devem ser discutidas, interpretadas e praticadas pelas instituições de ensino em todo o mundo.

1.2 Os quatro pilares do relatório para a UNESCO da comissão internacional sobre educação para o século XXI

            O relatório da UNESCO trás uma formidável leitura da realidade atual em diferentes aspectos econômicos, sociais, políticos e educacionais. O seu ponto mais alto está na reflexão dos quatros objetivos a serem alcançados pelas instituições de ensino em todo o mundo, que são: aprender a conhecer, quer dizer, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, refletindo conceitos como qualificação e competência, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros, com o desejo de descobrir o outro e buscar, dessa forma, objetivos comuns, a fim de participar e cooperar com os  outros em todas as atividades humanas; e aprender a ser, o mais importante objetivo da educação contemporânea, via essencial que integra as três precedentes[8].
            Essa mentalidade faz com que a educação tenha um papel importantíssimo na formação do homem, além de prepara-lo para o mundo da complexidade e do conhecimento. O relatório afirma que:

A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro. Simultaneamente, compete-lhe encontrar e assinalar as referências que impeçam as pessoas de ficar submergidas nas ondas de informações, mais ou menos efêmeras, que invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se para projetos de desenvolvimento individuais e coletivos. À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permita navegar através dele[9].

            No campo do 'aprender a conhecer' pode-se refletir a necessidade de ter uma educação voltada não só para a codificação de informações, mas para o domínio dos instrumentos do conhecimento, dando-o capacidade de compreensão do mundo que o rodeia e oferecendo-o, nessa busca, prazer, devido o desenvolvimento das capacidades profissionais, sociais e, principalmente, de dignidade. Nesse sentido, é preciso mudar a mentalidade utilitarista e mecanicista da sociedade em que vivemos. Devemos nos voltar as disciplinas que abrem nossa capacidade crítica e criativa, fazendo-nos compreender a realidade.  É preciso criar ambientes de pesquisa e extensão. Segundo o relatório da UNESCO:
           
O aumento dos saberes, que permite compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos, favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. [...] é essencial que cada criança, esteja onde estiver, possa ter acesso, de forma adequada, às metodologias científicas de modo a tornar-se para toda a vida “amiga da ciência"[10].

            Temos que entender que 'aprender a conhecer' é necessariamente aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento.  O processo de conhecimento não tem fim. É um trabalho contínuo e voltado ao múltiplo e o complexo. Além de tudo que já foi dito, é preciso buscar uma visão especialista do objeto em estudo, pois, mesmo que se tente adquirir um conhecimento do geral, seria impossível conhecer o todo na sua totalidade.
            O 'aprender a fazer' está voltado à capacitação profissional. Seu objetivo é fazer com que o aluno desenvolva a capacidade de transformar o conhecimento adquirido em prática profissional. Mas devemos entender que este ato de transformação não se confunde com a prática profissional do século XX, com o advento da industrialização. O homem não é apenas preparado de forma mecanizada, apenas para operar uma máquina ou exercer um trabalho repetitivo nas indústrias. O perfil do trabalhador contemporâmeo está ligado ao mundo da inovação tecnológica. A formação deve estar voltada para o desenvolvimento da criatividade humana, como afirma o relatório da UNESCO:

Aprender a fazer não pode, pois, continuar a ter o significado simples de preparar alguém para uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo participar no fabrico de alguma coisa. Como consequência, as aprendizagens devem evoluir e não podem mais ser consideradas como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, embora estas continuem a ter um valor formativo que não é de desprezar[11].


            Outro pilar educacional do relatório da UNESCO é o aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros, aprender a conviver. Este objetivo é um dos mais difíceis de se conquistar, pois o pensamento individualista do sistema capitalista, juntamente com os problemas sociais, como a violência, a ausência de presença humana, dentre tantos outros, criam barreiras entre as pessoas, causando o medo e a separação, justificados por uma ilusória segurança.
            Segundo o relatório da UNESCO:

Sem dúvida, esta aprendizagem representa, hoje em dia, um dos maiores desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à esperança posta por alguns no progresso da humanidade. A história humana sempre foi conflituosa, mas há elementos novos que acentuam o perigo e, especialmente, o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX[12].

            É preciso ensinar a não-violência nas escolas. Promover uma consciência da paz. Temos que tentar mostrar que a guerra é a pior das escolhas na solução de problemas. O correto é caminhar para o diálogo, respeitando as diferenças e buscando compreender a pluralidade cultural e ideológica em que o outro vive. Nessa caminhada, o indivíduo adquiriria o sentimento de tolerância e compaixão e buscaria em seu seio um sentido de fraternidade e união, mesmo que no ambiente existisse uma pluralidade conceitual.
            Na solução dos variados problemas relacionais, o relatório nos propõe dois caminhos a ser seguido: o primeiro seria a descoberta progressiva do outro; e o segundo a participação de projetos comuns, no sentido de se adquirir um método eficaz para evitar ou resolver conflitos latentes. É preciso ensinar a cooperação.
            Para o pilar, 'aprender a ser', o relatório afirma:

Desde a sua primeira reunião, a Comissão reafirmou, energicamente, um princípio fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa — espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo o ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida[13].

            Este objetivo educacional está voltado para a raiz do problema, por isso ser o mais importante pilar deste magnífico relatório da UNESCO, pois combate a desumanização causada pela absolutização da técnica.
            Devido ao desenvolvimento intelectivo compreensivo dos princípios e direitos a vida, a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a felicidade, etc., o homem deseja cada dia a concretização destes enunciados. 'Aprender a ser' está voltado ao sentimento de autonomia. A liberdade de expressão, de pensamento, de sentimentos e imaginações, além do direcionamento do desenvolvimento dos talentos, dentre tantos outros, devem ser ensinados e promovidos pelas instituições de ensino e em todos os órgãos que estejam voltados para a formação do homem, no âmbito da cidadania.
            É preciso ensinar o homem para a imaginação e a criatividade. Segundo o relatório:

Convém, pois, oferecer às crianças e aos jovens todas as ocasiões possíveis de descoberta e de experimentação — estética, artística, desportiva, científica, cultural e social —, que venham completar a apresentação atraente daquilo que, nestes domínios, foram capazes de criar as gerações que os precederam ou suas contemporâneas. Na escola, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais importante do que aquele que lhes é concedido, em muitos países, por um ensino tornado mais utilitarista do que cultural. A preocupação em desenvolver a imaginação e a criatividade deveria, também, revalorizar a cultura oral e os conhecimentos retirados da experiência da criança ou do adulto[14].

            'Aprender a ser' trás em seu sentido o desenvolvimento do homem integral, em toda a sua riqueza e complexidade, em todas as suas expressões e compromissos, como indivíduos, membros de uma família, de uma sociedade, de um Estado, de um país, inventor de técnicas e criador de sonhos.
            Como vimos, é de suma importância a reflexão e a interpretação destes postulados, para que se possa ter a esperança de um dia ver o mundo um pouco melhor e, assim, sentimentalizar as gerações futuras para a continuidade, que é a formação de um mundo que seja capaz de realizar o bem comum e a justiça.


CONCLUSÃO

            A sociedade, ao longo do tempo, se desenvolveu a partir de pensamentos, ideologias, teorias, princípios e conceitos elaborados por pensadores e instituições que buscaram quebrar os paradigmas vigente e transformaram a realidade. A Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI, da UNESCO, tenta fazer a sua parte, trazendo uma gama de reflexões acerta do problema educacional e buscando implantar um ambiente mais humano. Os pilares da educação proposto pela UNESCO nos mostra que é possível pensar a realidade de forma positiva. É possível mudar.
            Nosso trabalho refletiu alguns problemas do nosso tempo a luz do relatório do UNESCO e concluiu que, se as instituições adotarem tais princípios como metas a serem atingidas, em um futuro próximo poderemos ter uma educação que forme o homem de forma integral, um sonho antigo da humanidade. O aprender a conhecer nos dar oportunidades a aprendermos a fazer e, assim, poderemos aprender a conviver. Nessa lógica podemos aprender a ser, meta ultima dos nossos objetivos e sonhos.



[1] UNESCO - Organização das Nações Uniadas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
[2] IDH - Índice de Desenvolvimento Humano.
[3] UNESCO - Organização das Nações Uniadas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1997. p. 69.
[4] Ibid. p. 69-70.
[5] Ibid.
[6] SEMPRE TOPS. IDH Mundial - tabela. Disponível em: < http://www.sempretops.com/ informacao/idh-mundial-tabela/>. Acesso em 23 set. 2011.
[7] Ibid.
[8] Cf. Ibid. p. 90.
[9] Ibid.
[10] Ibid. p. 91.
[11] Ibid. p. 93.
[12] Ibid. p. 96.
[13] Ibid. p. 99.
[14] Ibid. p. 100.


REFERÊNCIAS


SEMPRE TOPS. IDH Mundial - tabela. Disponível em: < http://www.sempretops.com/ informacao/idh-mundial-tabela/>. Acesso em 23 set. 2011.

UNESCO - Organização das Nações Uniadas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1997.




Renato Padilha Ferreira Barros
É advogado e bacharel em Direito pela Faculdade Salesiana do Nordeste. É pós-graduado em Docência em Filosofia e Sociologia pelo INSAF - Instituto Salesiano de Filosofia. É graduado em Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas pela ESURP - Escola Superior de Relações Públicas.


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