Caros leitores,
Estamos iniciando um novo tempo na acadêmia jurídica brasileira. Quando os cursos de Direito foram implementados no Brasil, pela lei de 11 de agosto de 1827, solenemente instalados em 15 de maio de 1828, em São Paulo e em Olinda, o objetivo principal era formar os futuros quadros dirigentes do Império na doutrina ortodoxa do absolutismo monárquico. Essa finalidade formativa, para com os bacharéis de Direito no Brasil, deu margem, no ambiente universitário, a uma frente que combateu o pensamento vigente (que seguia a velha matriz do pensamento da faculdade de Coimbra e do Reino) chamada 'Escola do Recife'. Seu fundador foi Tobias Barreto. É a ele que dedicamos nosso jornal.
Tobias Barreto, juntamente com Sylvio Romero, Clóvis Beviláqua e outros, combateram a ortodoxia coimbrã com ideologias, teorias e princípios, nos diversos artigos, livros, textos, discursos e jornais universitários desenvolvidos ao longo da vida acadêmica e Profissional.
O Jornal Universitário Revoluções Tobiáticas, baseado nos valores democráticos, principalmente nos princípios da liberdade de expressão e pensamento, tem o objetivo de criar espaços reflexivos críticos dentro do âmbito acadêmico jurídico.
Que todos possam participar desse espaço jusfilosófico, contribuindo com a criação de artigos, sínteses, resenhas ou textos, que ajudarão com a alimentação filosófica das mentes que anseiam com o desenvolvimento integral do homem , gerador do bem comum e da justiça.
ATT.
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ResponderExcluirPrezado Renato.Não posso deixar de parabenizá-lo pela criação deste Blog, que com certeza abrirá espaço para a livre produção e divulgação de idéias, sobretudo no campo do Direito, na FASNE e fora dela. Parabenizá-lo ainda pela homenagem prestada ao Tobias Barreto, fundador da Escola do Recife, um dos grandes vultos da História do Direito em nosso país. Você com certeza conhece o Discurso que ele proferiu numa colação de grau em 1883. Eis um trecho atualíssimo desse discurso:
ResponderExcluir"As faculdades não são somente estabelecimentos de instrução, mas ainda e principalmente, como diz Henrique von Sybel, verdadeiros laboratórios, oficinas de ciência. É preciso também pensar por nossa conta."
Decididamente, nos batemos por isso.
Aluizio Moreira