Revoluções Tobiáticas: Edgar Morin - Educação na Era Planetária

domingo, 28 de setembro de 2014

Edgar Morin - Educação na Era Planetária

Conferência do ciclo Universo do Conhecimento gravada na sede da Unesco em Paris.

Edgar Morin questiona se o atual sistema de educação é capaz de educar para a era planetária, que teve seu início com as navegações portuguesas e as conquistas dos continentes. Edgar Morin é um dos intelectuais mais destacados da atualidade devido, sobretudo, a seu empenho em articular, a partir de um pensamento complexo, natureza, mente e sociedade.

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Pensamentos

1. "Age sempre de tal modo que o teu comportamento possa vir a ser princípio de uma lei universal..." – Immanuel Kant.

2. “A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é o maior elemento da estabilidade.” – Ruy Barbosa.

3. "César Beccaria, nos dias de arbítrio, disse ao homem: conhece a justiça; César Lombroso, na época em que se está aferrado às fórmulas clássicas do Direito Penal, disse à justiça: conhece o homem." - Van Hamel.

4. "O único meio de salvar e engrandecer o Brasil é tratar de colocá-lo em condições de poder ele tirar de si mesmo, quero dizer, do seio de sua história, a direção que lhe convém." - Tobias Barreto.

5. “Honrar um pensador não é elogiá-lo, nem mesmo interpretá-lo, mas discutir sua obra, mantendo-o, dessa forma, vivo, e demonstrando em ato, que ele desafia o tempo e mantém sua relevância.” – Cornelius Castoriadis.

6. "Colocar a lei acima do homem é um problema em política que comparo ao da quadratura do círculo em geometria. Resolvei bem esse problema e o governo fundado sobre essa solução será bom e sem abuso. Mas até lá onde acreditarem fazer reinar as leis serão os homens que reinarão." –Jean-Jacques Rousseau – Considerações sobre o governo da Polônia.

7. "A Justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de pensamento.” - Jonh Raws - Uma Teoria da Justiça.

8. “O brocardo ‘dura lex, sed lex’ não deve prevalecer, pois a norma não nasce para ser dura, mas sim justa.” - Maria Helena Diniz.

Porque o nome 'Revoluções Tobiáticas'?

Quando os cursos de Direito foram implementados no Brasil, pela lei de 11 de agosto de 1827, solenemente instalados em 15 de maio de 1828, em São Paulo e em Olinda, o objetivo principal era formar os futuros quadros dirigentes do Império na doutrina ortodoxa do absolutismo monárquico. Essa finalidade formativa, para com os bacharéis de Direito no Brasil, deu margem, no ambiente universitário, a uma frente que combateu o pensamento vigente (que seguia a velha matriz do pensamento da faculdade de Coimbra e do Reino) chamada 'Escola do Recife'. Seu fundador foi Tobias Barreto. É a ele que dedicamos nosso jornal.

Tobias Barreto, juntamente com Sylvio Romero, Clóvis Beviláqua e outros, combateram a ortodoxia coimbrã com ideologias, teorias e princípios, nos diversos artigos, livros, textos, discursos e jornais universitários desenvolvidos ao longo da vida acadêmica e Profissional.

Que todos possam participar desse espaço jusfilosófico, contribuindo com a criação de artigos, sínteses, resenhas e textos que ajudarão com a alimentação filosófica das mentes que anseiam com o desenvolvimento integral do homem, gerador do bem comum e da justiça.

ATT

Direção.

AGRADECIMENTOS

A direção do Blog Revoluções Tobiáticas agradece aos professores Dr. Fernando Araújo, Professor de História do Direito da Faculdade Salesiana e um dos idealizadores deste espaço, Dr. Gustavo Andrade, Coordenador do curso de Direito da Faculdade Salesiana, Ms. Aluízio Moreira, Professor de Metodologia Científica da Faculdade Salesiana, e todos que participaram diretamente ou indiretamente na concretização deste Blog/Jornal, pelo apoio, colaboração e suporte nas produções intelectuais.