de Eduarda Vanzoff
“Cada partezinha minúscula do meu corpo gritou e eu tive a impressão que se durasse para sempre, eu não reclamaria. Podia sentir o cheiro do perfume dele perto do meu nariz, enquanto ele beijava meu pescoço e me abraçava forte. Então, essa é a sensação de se sentir segura, afinal? Pude constatar o que Martha Medeiros vivia dizendo… O melhor lugar do mundo é dentro de um abraço. Meu coração estava pulsando forte e eu podia jurar que ele sabia disso, deve ter sido por essa razão, que ele me pediu para olhar nos olhos dele e dizer que não sentia nada. Não consegui. Me perdi de novo dentro daqueles olhos castanhos que brilham mais que o sol. Gaguejei e disse algo como “Não tenho que responder isso”, e ele sorriu. Quem olhasse para minhas mãos, poderia jurar que eu tinha mal de Parkinson. Então, enfim, eu gostava de alguém? Mesmo que pouco, talvez um 0,01? Um tipo de moving on?
A unica coisa que poderia confirmar com toda a convicção era que queria aquele abraço de novo. Eu, que nunca fui afetuosa. Eu, que sempre fugi de qualquer tipo de carinho que pudessem me proporcionar.
Logo eu.”
A unica coisa que poderia confirmar com toda a convicção era que queria aquele abraço de novo. Eu, que nunca fui afetuosa. Eu, que sempre fugi de qualquer tipo de carinho que pudessem me proporcionar.
Logo eu.”
— Eduarda Vanzoff
Eduarda Vanzoff
Nasceu no dia 19/03/1998 em Recife-PE, onde reside atualmente. Sempre
amou escrever. Escreve constantemente em seu blog (http://detantopensar.tumblr.com/tagged/meustextos).
Sonha em estudar História, Direito e Letras.
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